PET 2- ARTES- AULA 4- SEMANA 4- PÁGINA 203

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ARTE NA CONTEMPORANEIDADE: ENTRE A CRÍTICA E A RELAÇÃO


A fim de romper com os cânones das artes, os artistas do século XIX estudavam em escolas tradicionais de arte onde aprendiam as técnicas clássicas de artes visuais. Porém, ao se formarem, criavam obras usando técnicas diferentes das aprendidas nas escolas.
Nesse período emergiram diversos movimentos estéticos que foram considerados rebeldes e excêntricos para a época. O papel do crítico de arte ganhou força a fim de avaliar as criações e legitimar tais obras como arte ou não. Esse cenário influenciou também o público, que começou a exercitar essa ‘crítica à arte’ como uma maneira de fruir e ter contato com as obras. Isto é, ao interagir com o objeto artístico o público busca perceber se a obra se enquadra em algum estilo específico de produção, qual técnica está sendo utilizada, se há um bom acabamento, etc.
Entretanto, os artistas do século XX até os dias de hoje querem questionar esses padrões estéticos perfeccionais, ligados a uma técnica que deve ser muito bem executada. A arte pensada a partir dessa época buscou experimentar materiais diversificados explorando a criatividade e a casualidade. Isso quer dizer, que o artista buscava liberdade para criar, este não se apega as demandas sociais e ideais de beleza; buscava se expressar por meio de sua criação, para isso recorria ao uso de materiais considerados inusitados para a época que nunca foram pensados como uma possibilidade artística. Essas obras de arte buscavam instigar o público para problematizar e refletir sobre o teor da obra e quais questões poderiam estar por trás daquela proposta. Desse modo, as criações se tornaram “obras abertas” passíveis de serem manipuladas e alteradas pelo público, a fim de que os espectadores reflitam e problematizem, junto com os artistas, as questões da arte na atualidade. Em outras palavras, o espectador torna-se coautor da experiência estética a lidar com as perspectivas provocadas pelo artista.
Observe algumas imagens da obra “Através” de Cildo Meireles instalada no Inhotim — Museu de Arte
Contemporânea e Jardim Botânico — em Brumadinho/MG.

Para saber mais: https://www.inhotim.org.br/inhotim/arte-contemporanea/obras/atraves/
https://www.youtube.com/watch?v=e4Ncd-7bWGI


1 — Leia o texto extraído do site do museu Inhotim sobre a obra “Através” de Cildo Meireles e responda as questões:


Texto extraído: https://www.inhotim.org.br/inhotim/arte-contemporanea/obras/atraves/ (Acesso em: 17 jun 2020)


a) Quais objetos e matérias compõem a obra?


b) De que maneira o público interage com a obra?


c) Com base no texto, essa obra pode ser considerada uma Arte Contemporânea? Justifique sua resposta.


d) Quais as reflexões que o artista gostaria de provocar no público?

CORREÇÕES:


a) Quais objetos e matérias compõem a obra?

Trata-se de uma coleção de materiais e objetos utilizados comumente para criar barreiras, com os mais diferentes tipos de usos e cargas psicológicas: de uma cortina de chuveiro a uma grade de prisão, passando por materiais de origem doméstica, industrial, institucional. Sempre em dupla, os elementos se organizam com rigor geométrico sobre um chão de vidro estilhaçado, oferecendo diferentes tipos de transparência para os olhos, que à distância penetra a estrutura.


b) De que maneira o público interage com a obra?

O convite é que o corpo experimente de perto esta estrutura, descobrindo e deixando para trás novas barreiras. Com sua conformação labiríntica e experiência sensorial de descoberta, Através e seus obstáculos aludem às
barreiras da vida e ao nosso desejo, nem sempre claro, de superá-las.


c) Com base no texto, essa obra pode ser considerada uma Arte Contemporânea? Justifique sua resposta.

Sim, porque a arte pensada a partir dessa época buscou experimentar materiais diversificados explorando a criatividade e a casualidade.


d) Quais as reflexões que o artista gostaria de provocar no público?

As criações se tornaram “obras abertas” passíveis de serem manipuladas e alteradas pelo público, a fim de que os espectadores reflitam e problematizem, junto com os artistas, as questões da arte na atualidade. Em outras palavras, o espectador torna-se coautor da experiência estética a lidar com as perspectivas provocadas pelo artista.


Caro(a) estudante! Chegamos ao fim de uma trilha de aprendizagens composta por quatro semanas.
Espero que você tenha aprendido muito. Guarde suas anotações e atividades para compartilhá-las
com seu professor e colegas no retorno às aulas. Até a próxima…

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