PET 3- ARTES- SEMANA 4- PÁGINA 174

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CORREÇÕES:

1 — (PUC-SP)
A Semana de Arte Moderna (1922), expressão de um movimento cultural que atingiu todas as nossas manifestações artísticas, surgiu de uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior fidelidade à realidade brasileira e valorizava sobretudo o regionalismo. Com isso, pode- se dizer que:
a) romance regional assumiu características de exaltação, retratando os aspectos românticos da vida sertaneja.
b) a escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos clássicos.
c) o movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade.
d) os modelos arquitetônicos do período buscaram sua inspiração na tradição do barroco português.
e) a preocupação dominante dos autores foi com o retratar os males da colonização.

2 — (Enem-2010)
Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros modernistas:


a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.
b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.
c) representavam a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.
d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.
e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.

3 — (Acafe-2015) — Adaptada

Sobre a Semana de Arte Moderna, é incorreto afirmar:
a) é tida, por muitos estudiosos da literatura brasileira, como um divisor de águas na cultura nacional. A partir dela, os ideais modernistas ganharam visibilidade em todo o país.
b) à época, a Semana provocou grande comoção, sendo destaque em vários jornais, que dedicaram suas páginas à cobertura do polêmico evento que reuniu várias tendências de renovação que vinham ocorrendo na arte e na cultura antes de 1922.
c) Não se conhece ao certo de quem partiu a ideia de realizar a Semana, contudo, sabe-se que, á em 1920, Oswald de Andrade prometera para 1922 — ano do centenário da Independência —
uma ação dos artistas novos “que fizesse valer o Centenário!” (palavras de Oswald).
d) A Semana de Arte Moderna ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com a participação de artistas do Rio de Janeiro e São Paulo.
e) Do ponto de vista artístico, o objetivo fundamental da Semana foi acertar os ponteiros da nossa literatura com a modernidade contemporânea. Para isso, era necessário entrar em contato com novas técnicas artísticas, expressas principalmente pelas vanguardas europeias.

4 — (UDESC-2010) — Adaptada
A Semana de Arte Moderna é considerada como um divisor de águas para a cultura brasileira porque:
a) propôs a continuação da tradição e o apego à literatura clássica, mas, ao mesmo tempo, deixou- se influenciar pelos movimentos de vanguarda que eclodiam na Europa no início do século XX.
b) antecipou as renovações artísticas que só se consolidariam a partir da década de 1950 com o Concretismo, corrente literária liderada pelos poetas Décio Pignatari e os irmãos Haroldo e Auguso de Campos.
c) foi considerada como a primeira manifestação coletiva pública na história cultural de nosso país em favor de um espírito novo e moderno que contrariasse a arte tradicional de teor conservador que predominava no Brasil desde o século XIX.
d) uniu técnicas literárias de maneira inédita na literatura, mesclando as influências oriundas das vanguardas europeias com o Naturalismo e o Simbolismo, estéticas em voga no século XIX. Essa simbiose temática proporcionou a criação de uma nova linguagem, que em muito
lembrava aquela empregada no período Barroco de nossa literatura.

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