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1 — UEMG (2015) Em 2014, foram comemorados os 200 anos da morte do criador das belíssimas peças em pedra sabão, uma das quais é apresentada na imagem acima, sendo a mesma de autoria do mais importante artista brasileiro do período colonial: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
(1737-1814). Ele nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, e antes dos 50 anos, foi acometido por uma doença degenerativa que atrofiava seu corpo. Mesmo assim, tornou-se um dos maiores mestres do Barroco no Brasil.
O Barroco teve terreno fértil para a expansão em Minas Gerais, pois:
a) o enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das Minas, conjugados com a intensa vida cultural ligada ao catolicismo, favoreceram o desenvolvimento desse estilo artístico na região.
b) a pouca presença de protestantes na região, por causa da distância do litoral, fez com que não houvesse forte influência desse ramo religioso, deixando caminho livre para a expansão do Barroco, tão ligado ao catolicismo.
c) fortaleceu-se com os altos investimentos feitos pelo governo português na região, já que por causa da produção aurífera, buscava-se fazer de Minas, e principalmente de Vila Rica, a referência americana para a Europa.
d) a decadência da produção açucareira no Nordeste e a descoberta do ouro em Minas levaram os principais artistas da Colônia a migrarem para Vila Rica, em busca de financiamento para suas obras e apoio para novos empreendimentos.
2 — UEPB (2013) “A arte mineira caracterizou-se pelo estilo barroco que esteve em voga na Europa até princípios do século XVIII.” (José Alves de Freitas Neto e Célio Ricardo Tasinafo. História Geral e do Brasil. HARBRA. p. 325).
Sobre o barroco é correto afirmar:
a) Como forma única de expressão, as imagens barrocas são uniformes e regulares, conforme o pensamento religioso católico.
b) O barroco expressava o racionalismo da época moderna, condenando as expressões metafísicas e o sentimento religioso.
c) Era um estilo intimamente ligado à Contra Reforma, pois expressava os fundamentos da devoção religiosa por meio de construções, esculturas e iconografias que enalteciam os princípios da fé católica.
d) O Barroco esteve intimamente ligado ao protestantismo, condenando as iconografias e dando ênfase apenas ao estilo arquitetônico.
e) O Barroco mineiro desenvolveu características universais evitando as especificidades e o regionalismo.
3 — UFES (2004) – As alternativas abaixo apresentam fatos relacionados ao barroco mineiro, desenvolvido no decorrer do século XVIII. Assinale a afirmativa INCORRETA:
a) As peculiaridades do culto católico encontraram sua expressão maior nas artes plásticas, na música e na arquitetura de inspiração barroca.
b) O Barroco renovou a arquitetura das igrejas mineiras, buscando maior originalidade e preocupando-se com a ornamentação interior.
c) A riqueza aurífera das áreas mineradoras dificultou a expansão da arte barroca, principalmente a construção de igrejas.
d) Nas obras de Aleijadinho, encontram-se anjos e santos com traços mulatos, caracterizandouma adaptação dos modelos tradicionais europeus à realidade local.
e) A arte religiosa mineira expressava o fervor da população que, com donativos, contribuiu para a construção de igrejas.
4 — UNICAMP (2011) – A arte colonial mineira seguia as proposições do Concílio de Trento (1545-1553),
dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artífice deveria representar passagens sacras.
Não era, portanto, plenamente livre na definição dos traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo os padrões da Igreja, as peças encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais.
Considerando as informações do enunciado acima, a arte colonial mineira pode ser definida como:
a) Renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra própria do catolicismo reformado, resgatando os ideais clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento.
b) Barroca, já que seguia os preceitos da Contrarreforma. Era financiada e encomendada pelas confrarias e criada pelos artífices locais.
c) escolástica, porque seguia as proposições do Concílio de Trento. Os artífices locais, financiados pela Igreja, apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias.
d) Popular, por ser criada por artífices locais, que incluíam escravos, libertos, mulatos e brancos pobres que se colocavam sob a proteção das confrarias.