
















1 — Você conhece o instrumento musical Viola? Conhece algum executante da viola (violeiro), alguém que toca este instrumento? Comente com suas palavras.
RESPOSTA PESSOAL.
2 — Como nasceu a viola caipira e quais eram suas matérias primas para confecção? Explique com base no texto.
Quando os primeiros mestiços passaram a fabricar violas com madeiras rústicas brasileiras, nasceu a viola caipira. A matéria-prima mais comum é o pinho, mas o jacarandá e algumas outras modalidades podem também ser usadas na confecção deste instrumento.
3 — Sobre a Folia de Reis em Minas Gerais é incorreto afirmar que:
a) O Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais aprovou o reconhecimento da Folia de Reis como patrimônio cultural imaterial do estado.
b) Em cada local onde é realizado a Folia de Reis, há também particularidades, como encenações dos reis magos, desfiles, danças, repertórios, instrumentos utilizados e roupas.
c) Minas Gerais é o único estado onde a Folia de Reis se faz presente, resguardando uma tradição de aproximadamente 300 anos.
d) A Folia de Reis, também é conhecida / chamada ainda de Reisado ou Festa de Santo Reis em diversas regiões do país.
4 — (FUNDEP 2019) — O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) aprovou o Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial. Disponível em: . Acesso em: 16 jun. 2018. Por patrimônio cultural imaterial, compreende-se: a) Expressões de vida e tradições que são transmitidas de geração em geração.
b) Formas de viver exclusivas de uma região, materializadas em algum objeto.
c) Maneiras de viver que caracterizam as pessoas do interior de Minas Gerais.
d) Manifestações únicas de um povo, como a viola caipira, exclusiva de Minas Gerais.
5 — (ENEM 2013) — Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En
avant”, “Chez des dames”, “Chez des chevaliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc.
No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo.
Fonte: CASCUDO. L.C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos. 1976
As diversas formas de dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha é considerada uma dança folclórica por:
a) possuir como característica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região.
b) abordar as tradições e costumes de determinados povos ou regiões distintas de uma mesma nação.
c) apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo também, considerada dança-espetáculo.
d) necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem.
e) acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais.
6 — (ENEM 2014) — Adaptação — Desde 2002, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem registrado certos bens imateriais como patrimônio cultural do país. Entre as manifestações que
já ganharam esse status está o ofício das baianas do acarajé. Enfatize-se: o ofício das baianas, não a receita do acarajé. Quando uma baiana prepara o acarajé, há uma série de códigos imperceptíveis para quem olha de fora. A cor da roupa, a amarra dos panos e os adereços mudam de acordo com o
santo e com a hierarquia dela no candomblé. O Iphan conta que, registrando o ofício, “esse e outros mundos ligados ao preparo do acarajé podem ser descortinados”.
Fonte: KAZ, R. A diferença entre o acarajé e o sanduíche de Bauru.
Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 13, out. 2006 (adaptado).
De acordo com o autor, o Iphan evidencia a necessidade de se protegerem certas manifestações históricas para que continuem existindo, destacando-se nesse caso a:
a) mistura de tradições africanas, indígenas e portuguesas no preparo do alimento por parte das cozinheiras baianas.
b) relação com o sagrado no ato de preparar o alimento, sobressaindo-se o uso de símbolos e insígnias pelas cozinheiras.
c) utilização de certos ingredientes que se mostram cada vez mais raros de encontrar, com as mudanças nos hábitos alimentares.
d) necessidade de preservação dos locais tradicionais de preparo do acarajé, ameaçados com as transformações urbanas no país.
e) importância de se treinarem as cozinheiras baianas a fim de resgatar o modo tradicional de preparo do acarajé, que remonta à escravidão.
7 — A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação , como o Registro e o Inventário, além do Tombamento,
instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30/11/1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br.
De acordo com o texto acima, como podemos explicar o conceito de Patrimônio Imaterial:
a) O IPHAN ao dividir Patrimônio cultural em material e imaterial, teve a intenção de restringir as
políticas de patrocínio.
b) O reconhecimento de Patrimônio Imaterial foi criado para proteger os novos artistas, através
de políticas de patrocínio.
c) O Patrimônio Imaterial se preocupa, em especial, com os ritmos brasileiros visto a preocupação com a intensa entrada de ritmos estrangeiros no Brasil.
d) Pode aplicado a qualquer tipo de festas e manifestações culturais, presentes numa determinada região.
e) Os Bens Culturais Imateriais estão relacionados a celebrações, expressões artísticas, lugares, saberes, ofícios e modos de fazer que façam parte do cotidiano e da vida social de uma região.